Constitui uma ideia já aceite que o homem não tem natureza, mas sim que tem - ou melhor que é - uma história.(...)
Na verdade, o comportamento, no homem, não deve à hereditariedade específica uma parte tão importante como nos outros animais. (...)
A vida rígida, determinada e regulada por uma dada natureza, substitui-se nesse caso pela existência aberta, criadora e ordenadora de uma natureza adquirida.
Deste modo, pela acção das circunstâncias culturais, poderá aparecer uma pluralidade de tipos sociais e não um único tipo específico, diversificando a humanidade no espaço e no tempo. O que a análise das próprias semelhanças mostra de comum nos homens é uma estrutura de possibilidades que não pode manifestar-se sem contexto social, seja ele qual for.
Na verdade, o comportamento, no homem, não deve à hereditariedade específica uma parte tão importante como nos outros animais. (...)
A vida rígida, determinada e regulada por uma dada natureza, substitui-se nesse caso pela existência aberta, criadora e ordenadora de uma natureza adquirida.
Deste modo, pela acção das circunstâncias culturais, poderá aparecer uma pluralidade de tipos sociais e não um único tipo específico, diversificando a humanidade no espaço e no tempo. O que a análise das próprias semelhanças mostra de comum nos homens é uma estrutura de possibilidades que não pode manifestar-se sem contexto social, seja ele qual for.
Malson, Lucien , As Crianças Selvagens - mito e realidade, Livraria Civilização
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